terça-feira, 28 de julho de 2015

Revisão da norma ISO 9001:2015: Principais alterações

Este artigo têm como objetivo principal reunir as informações mais relevantes sobre as mudanças previstas para serem implantadas na nova versão da Norma ISO 9001:2015


A norma padrão para Gestão da Qualidade está em processo de revisão, porém já foram divulgadas os principais itens que serão alterados. Participei de um Workshop onde foram discutidos estes pontos de revisão. Montei um relatório com algumas anotações que considerei importante
Crédito: http://www.gestaoporprocessos.com.br/wp-content/uploads/2014/10/imagem0221.jpg
RELATÓRIO:
A revisão da norma ISO 9001:2015 foi planejada para aperfeiçoar alguns pontos de melhorias identificados na revisão anterior (2008).
OBJETIVO DAS ALTERAÇÕES
· Permanecer genérica e pertinente para todos os portes e tipos de organização operem em qualquer setor;
· Manter o foco atual em uma efetiva gestão de processos para gerar os resultados desejados (Monitoramento dos Processo = Sem Meta ; Medição dos Processos = Com Meta);
· Aplicar o Anexo SL, para aumentar a compatibilidade e o alinhamento com as outras normas de Sistemas de Gestão da ISO (Ambiental, Segurança, etc.);
· Garantir que a nova versão da norma reflita as mudanças no ambiente cada vez mais exigente, dinâmico e complexo em que as organizações operam;
· Considerar as mudanças nas práticas de sistemas de gestão e nas tecnologias, desde a última revisão da norma em 2008 e providenciar um conjunto estável de requisitos para a próxima década;
· Aumentar a capacidade da organização em atender aos seus clientes;
· Aumentar a confiança do cliente no SGQ baseado na ISO 9001;
· Garantir que os requisitos desta norma facilitem a implementação eficaz pelas organizações e que, quando aplicável, permitam a realização de auditorias de 3ª parte que agreguem mais valor e sejam mais eficazes;
· Aumentar a confiança na capacidade da organização em fornecer produtos e serviços em conformidade.
RESUMO DAS ALTERAÇÕES PREVISTAS
· A introdução de novos conceitos como a abordagem à gestão baseada no risco, gestão da mudança, conhecimento organizacional, informação documentada, gestão de recursos, entre outros;
· Aplicação da estrutura de alto nível e texto comum para as normas de sistemas de gestão, definida pela ISO; (ANEXO SL)
· A eliminação do requisito referente às ações preventivas, passando o próprio sistema de gestão, com uma abordagem baseada em risco, a constituir uma ferramenta preventiva;
· A introdução de requisitos associados à identificação do contexto da organização e requisitos relevantes de partes interessadas;
· Substituição de vários termos. Exemplo: o termo “produtos” foi substituído por “bens e serviços”;
· A revisão significativa de alguns requisitos, com o objetivo de ampliar a aplicação. Exemplo: o requisito referente aos equipamentos de medição e monitoramento (atual 7.6) e projeto e desenvolvimento (atual 7.3);
· Eliminação do conceito de exclusões, sendo substituída pela possibilidade de haver flexibilidade na aplicação, mas não exclusão;
· A revisão dos princípios de Gestão da Qualidade;
· Uso de uma linguagem simplificada, para facilitar a compreensão por todos os possíveis usuários.
MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS:
· 8 princípios de gestão da qualidade;
A primeira mudança significativa na nova ISO 9001:2015 consiste na revisão dos atuais 8 princípios da qualidade, resultando em 7 princípios:
 · “Bens e serviços” ao invés de “produto”;
O foco da nova ISO 9001:2015 não está mais apenas no produto, mas também nos serviços. “Bens e serviços” englobarão as categorias como serviços, materiais processados, hardware e software.
· O termo “Controle de Fornecimento Externo de Bens e serviços” substitui “Aquisição”;
Esse item abrangerá todas as formas de fornecimento externo, seja ele por meio da compra de um fornecedor, acordo com empresa associada, terceirização de processos e funções da organização ou por qualquer outro meio. Com a nova ISO 9001 será necessária uma abordagem baseada em riscos, aplicados em determinados fornecedores externos e para produtos e serviços fornecidos externamente, a fim de determinar o tipo e a extensão dos controles apropriados.
· Inclusão dos Conceitos de Gestão de Riscos;
Planejamentos estratégicos devem ter o acréscimo da Gestão de Riscos. Os conceitos básicos de Gerenciamento de Riscos deverão ser incluídos na cultura da organização.
· Excluído o papel do Representante da Direção (RD);
Como a proposta da nova norma consiste em dar mais poder de decisão e reporte às lideranças, a atividade que o RD fazia continuará de um modo mais descentralizado, com mais responsabilidade dos gestores de áreas. Desta forma, na nova ISO 9001:2015, a figura obrigatória do RD desaparecerá. 
· Novo posicionamento da liderança
Será exigida uma participação mais atuante por parte das lideranças junto
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· Excluída a obrigatoriedade de se ter um Manual da Qualidade;
Tudo indica que a partir da nova ISO 9001:2015 não será mais mandatório que as empresas tenham um manual da qualidade. Na prática, o documento poderá continuar existindo sem problemas. Uma sugestão que fica é a de alterar o título “Manual” para algo como “Diretrizes organizacionais”, mantendo a essência já contida no manual atual, independente do escopo, seja ele de qualidade (para atual ISO 9001:2008) ou demais escopos (Sistema Integrado de Gestão – SGI).
Não sugere qualquer procedimento específico a ser desenvolvido. A ISO dá abertura para que as organizações decidem com base no contexto da organização.
· Exclusão do termo “Treinamento”;
O termo “Treinamento”, que dará lugar ao termo “Conhecimento”. Para realizar a análise e o controle do conhecimento organizacional será preciso levar em conta o contexto atual da empresa, considerando seu porte (tamanho), sua complexidade, seus riscos e oportunidades, bem como a necessidade de acesso a esse conhecimento. Os demais requisitos de treinamento estarão juntos no item de “Competência” 
· Exclusão do termo “Controle de Documentos” e “Controle de Registros”;
Assim como Treinamento, não, os documentos e registros não serão extintos. Seus termos, porém, sim. Darão lugar aos termos “Informação Documentada” e “Controle da Informação Documentada”.
· Exclusão do termo “Melhoria contínua”, no contexto de melhoria;
A partir dessa exclusão ficará apenas o termo Melhoria. Numa análise profunda é possível afirmar que o “contínua” era praticamente um pleonasmo, pois se o conceito de melhoria for institucionalizado de modo correto, ela será contínua.
· Exclusão da “Ação Preventiva”;
Na nova ISO 9001:2015 a ação preventiva será excluída (não somente o termo, mas tudo), e o que outrora era preventiva se tornará Melhoria.
 · Inclusão do termo “Conscientização”;
Esse termo tem se fortalecido à medida que há um engajamento maior entre todas as partes interessadas, sejam elas quais forem. Com o conceito de “Qualidade Integrada”, existe uma tendência na nova ISO 9001:2015 de todos estarem mais conscientes em relação a responsabilidade socioambiental.
· Inclusão do Anexo SL que alinhará a Norma 9001 com as demais normas de Gestão;
A partir de 2012 cada nova norma revisada que estabeleça requisitos para sistemas de gestão terá então a seguinte estrutura.
1 - Escopo
2 - Referências Normativas
3 - Termos e Definições (definições comuns)
4 - Contexto da Organização
5 - Liderança
6 - Planejamento
7 - Suporte
8 - Operação
9 - Avaliação do Desempenho
10 - Melhoria
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/revisao-da-norma-iso-90012015-principais-alteracoes/80357/ às 10:40 de 28/07/2015. Texto de Rafael Maciel

sábado, 18 de julho de 2015

5 dicas para "pensar fora da caixa" e inovar na sua empresa

Para CEO de centro de inovação, os problemas do país trazem oportunidades para a criação de tecnologias disruptivas

Crédito: Adriano Lira
A inovação é essencial para a sobrevivência de uma empresa. É simples: muitos negócios começam com uma solução disruptiva e todo o mercado, sem exceção, precisa "pensar fora da caixa" para sobreviver ao impacto. No entanto, o Brasil não tem uma cultura inovadora forte – na verdade, ela é bem fraca. A opinião é de Sergio Cavalcante, CEO do centro de estudos pernambucano Cesar.

Em palestra, Cavalcante falou do que é necessário para estabelecer uma cultura de inovação para fazer diferente. Saiba como:

1. Saia do seu mundinho
Segundo Cavalcante, a maior parte dos novos empreendedores foca no desenvolvimento de aplicativos, que normalmente são voltados para "redes sociais, barzinhos e pegação". "As pessoas só pensam na realidade delas, sendo que há inúmeros problemas a serem resolvidos. É importante ver a realidade dos outros", diz.

2. Tenha "Ge.N.Te"
O capital humano é essencial. Cavalcante reúne as capacidades importantes para estimular a inovação no acrônimo "Ge.N.Te". "As empresas precisam de profissionais que gostam de gente, de negócios e de tecnologia. Com eles, fica mais fácil inovar."

3. Transforme problemas em oportunidade
Na opinião do diretor do Cesar, estar em um ambiente com problemas culturais e estruturais, como o Brasil, também tem suas vantagens. "Problemas são oportunidades para quem quer criar soluções para pessoas e empresas. Isso é bom", afirma Cavalcante.

4. Se preciso, "mate" o próprio negócio
Empresas já consolidadas podem, conforme o surgimento de tendências, mudar seu negócio. Pode ser, aliás, necessário "matar" a própria empresa. "A [rede de locadoras] Blockbuster morreu pelas mãos dos filmes por streaming do Netflix. Se a Blockbuster tivesse se reinventado, "se matado" antes e ressurgido com um modelo mais atual, a companhia poderia ter sobrevivido", diz Cavalcante.

5. Não tenha medo de errar
Os brasileiros têm medo da falha, ao contrário do que acontece em lugares como os Estados Unidos – lá, o erro é valorizado e implica que a possibilidade de uma quebra é menor. Às vezes, os empreendedores brasileiros não inovam por medo de se prejudicar, de acordo com Cavalcante. "Não podemos ter medo. O erro faz parte do jogo. Ao percebermos isso, tornamos o ambiente de trabalho mais propício à inovação."


Fonte: http://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/noticia/2014/12/5-dicas-para-pensar-fora-da-caixa-e-inovar-na-sua-empresa.html

quarta-feira, 15 de julho de 2015

5 formas inteligentes de resolver conflitos

Estar atento à linguagem corporal e se mostrar aberto a argumentos são dicas que ajudam a solucionar discussões do dia a dia

Foto: Flickr/reynermedia)

É comum o empreendedor se envolver em conflitos e negociações. Enfrentar diferentes opiniões e chegar a uma conclusão positiva para ambas as partes é uma importante, e útil, virtude.

Qualquer um pode alcançar essa qualidade. Algumas dicas diárias, e um pouco de treino, podem ajudar você a se tornar um especialista em resolver conflitos. A consultora Molly Reynolds listou para o site Inc algumas estratégias inteligentes para ajudar nesses momentos. Confira:

1. Foque nos interesses
Em uma discussão, nunca defenda o que você quer, mas o porquê do seu posicionamento. Ao esclarecer as razões da sua fala, você está abrindo um canal de diálogo para descobrir novas soluções para o impasse.

2. Mostre-se aberto a opiniões
Ao mostrar compreensão com diferentes pontos de vista, o outro lado ficará mais aberto para suas opiniões também. Saber ouvir é o segredo em qualquer tipo de negociação.

3. Saiba a hora de fazer as perguntas certas
Determinados assuntos podem acabar mudando o rumo da conversa, interferindo negativamente em um acordo sólido de negociação. Seja claro com o seu interlocutor e mostre quando você não está entendendo a direção que as coisas estão tomando.

Faça perguntas capazes de manter o foco da negociação. Isso também ajuda a aprofundar a conversa, trazendo mais soluções.

4. Negocie para que ambas as partes ganhem
Se você mostra interesse por uma conclusão na qual as duas partes saiam ganhando, o outro lado estará mais aberto a ceder a alguns de seus argumentos. Fique atento a isso.

5. Preste atenção à linguagem corporal
Aproximadamente 90% da comunicação acontece por meio da linguagem corporal. Ler essa linguagem não verbal ajuda você a ver pistas escondidas no comportamento do interlocutor. Essa percepção é útil para saber os momentos certos para ganhar vantagem na negociação.

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/noticia/2015/07/5-formas-inteligentes-de-resolver-conflitos.html

sexta-feira, 10 de julho de 2015

As lições de Walt Disney para transformar sonhos em realidade

Exigente e ousado, o empreendedor contou com a ajuda de administradores para levar a empresa ao sucesso sustentável

Se Walt Disney administrasse o seu negócio, provavelmente ele já teria quebrado! Walt Disney foi um grande empreendedor, mas era um péssimo gestor de empresas. É reconhecido como um grande desenhista, mas não desenhava muito bem. “Nunca desenhei algo de que realmente tivesse gostado”, disse certa vez. Mas como ele entrou para a história como um dos maiores empreendedores de todos os tempos? A partir de lições simples, que qualquer líder pode aplicar em seu negócio.
Como são ensinamentos sutis, é difícil consolidá-los. A seguir, apresento as lições de Walt Disney que podem ser seguidas por qualquer empreendedor que queira tornar seus sonhos realidade.

Crédito: http://inquietaria.99jobs.com/wp-content/uploads/2015/06/walt_disney-co.jpg


1. Sonhe grande e sonhe sempre
“Se você tem um sonho, pode transformá-lo em realidade. Sempre se lembre de que tudo isso começou com um sonho e um rato”, disse Disney. Muitos empreendedores não sonham grande, e outros têm até medo de fazê-lo. É nesse momento em que o sonho se vai, e fica apenas o rato. “Todos os nossos sonhos poderão ser tornar realidade se houver a coragem de querer realizá-los”, afirmou o criador do Mickey. “E a forma de começar é parar de falar e começar a fazer.”

2. Seja persistente

“Eu acredito que não haja uma altura que não possa ser escalada por alguém que conheça o segredo de tornar sonhos realidade. Esse segredo é resumido em quatro Cs: curiosidade, coragem, confiança e constância. O mais importante é a confiança. Quando acreditar em algo, acredite com todas as suas forças!”, disse. Poucos sabem, mas a primeira empresa de Disney, a Laugh-O-Gram, faliu a ponto de ele mudar de cidade para fugir das dívidas. A falta de dinheiro era tanta que Disney procurava comida em latas de lixo, dormia de favor e tomava banho uma vez por semana na estação de trem. Mas tudo isso não o impediu de criar um novo estúdio em Los Angeles, para onde se mudou. “Todos caem. Dar a volta por cima é aprender a andar novamente.”

3. Não traia o seu sonho, mesmo que vire um pesadelo
Disney enfrentou muitas dificuldades. Mas nada o marcou tanto quanto a perda dos direitos do seu primeiro personagem de sucesso, Oswald, o Coelho Sortudo, e de parte da sua equipe, que o abandonou. Na viagem em que recebeu essa notícia, entre Nova York e Los Angeles, jurou para a esposa que trabalharia por conta própria e começou a dar vida a um novo personagem. Era um ratinho esperto, que ele chamou de Mortimer. Mas sua esposa disse que Mickey soava melhor... “Todas as adversidades que tive na vida, todos os problemas e obstáculos me fortaleceram. Você não entende quando isso acontece, mas um chute no dente pode ser a melhor coisa do mundo.”

4. Tenha o empreendedor e o administrador
Não raro, o empreendedor é a estrela que brilha na empresa. É o criativo. É o que traz resultados. Mas é preciso ter a pessoa que paga a conta da energia para a estrela brilhar. Que transforma criatividade em realidade, e garante que a realidade se torne, de fato, resultados duradouros, e não a simples explosão de uma estrela. “Eu tive a sorte de ter um grande irmão. Ele ainda está comigo. E eu ainda o amo. Eu brigo com ele. Às vezes, acho que ele é o sujeito mais burro que encontrei na vida. Mas não sei o que faria sem ele, que é o presidente da empresa. Nós começamos o negócio em 1923 e, se não fosse pelo meu irmão, eu teria sido preso várias vezes por cheques sem fundos. Eu nunca sabia o que tinha no banco. Ele me trouxe foco e disciplina.” Todos os grandes empreendedores, sem exceção, tiveram um Roy Disney, o irmão a que se refere Walt Disney nessa passagem.

5. Tenha os convidados, os membros do elenco e o show
Essa percepção consolidou-se com a Disneyland. Nos parques da Disney, não há clientes, consumidores ou usuários. “Os visitantes são nossos convidados.” E devem ser sempre tratados como convidados. Também não há empregados, funcionários ou colaboradores. Todos, do diretor ao pipoqueiro, passando pelos responsáveis pela limpeza, são chamados de membros do elenco. São atores que exercem um papel em um show. E o show é a única palavra de deve ilustrar a experiência vivida pelo convidado quando interage com um produto ou serviço Disney.

6. Trate os clientes como seus convidados
O convidado primário é a criança, e o secundário são os pais. Todo membro do elenco da Disney sabe a ordem dos valores e das prioridades: primeiro vem a segurança, em seguida, a cortesia, depois o show (qualidade do produto/ serviço) e, por fim, a eficiência. Por isso, os colaboradores têm liberdade para agir da forma que julgarem mais conveniente. “Não é difícil tomar decisões quando você sabe quais são seus valores” – dizia Roy Disney. Mas Walt Disney sabia que o seu convidado será sempre a criança: “Eu não faço filmes prioritariamente para crianças. Eu os faço para a criança que está em todos nós, não importando se estamos com 6 ou 60 anos de idade.”

7. Seus colaboradores são membros de um elenco
Disney sempre se preocupou com as condições de trabalho que oferecia à sua equipe. Móveis ergonomicamente pensados, construções elegantemente integradas às atividades do negócio. Mas, desde o primeiro momento como empreendedor, sabia da importância de ter os membros corretos do elenco nos papéis principais para contar uma grande estória. Roy Disney, por exemplo, cuidava da gestão dos negócios; Ub Iwerks liderava a equipe de desenho; e Herman Kamen cuidou do licenciamento da marca, tornando a Disney uma marca global. “Você pode desenhar, criar e construir o local mais maravilhoso do mundo. Mas são as pessoas que transformam os sonhos em realidade”, disse Walt Disney. “Eu tenho uma organização em que as pessoas são realmente especialistas. Elas precisam estar todas juntas, e essa é a minha função.”

8. Seu produto (ou serviço) deve ser (sempre) um show
Walt Disney soube sofisticar com sutileza o seu show. “Nós sempre nos guiamos pela ideia básica de que na descoberta do conhecimento deve haver uma grande diversão. Da mesma forma, em todo bom entretenimento deve haver alguma semente de sabedoria, humanidade ou iluminação a ser ganha.” Por essa razão, suas mensagens se tornaram universais e eternas e continuam a conquistar crianças de todas as idades e de todas as partes do mundo.

9. O show sempre pode ser melhorado
Uma das partes mais polêmicas da trajetória de Disney era sua obsessão por sempre querer fazer melhor, mesmo que isso não fosse lucrativo, que fosse arriscado demais, que todos fossem contra e que a sua equipe se esgotasse. Disney não ficava satisfeito. Quando tudo era preto e branco, ele produziu desenhos coloridos, mesmo que custassem mais caro. Quando os desenhos eram mudos, ele incluiu sons, mesmo que não houvesse uma tecnologia consolidada para isso. Quando todos produziam desenhos para crianças, Disney queria atingir pessoas de todas as idades, mesmo que os críticos achassem que era irracional uma flor cantar ou uma árvore dançar. Quando todos os parques estavam indo à falência, Disney queria criar o parque mais caro do mundo. “Mesmo quando dou um passeio, estou sempre pensando sobre o que está errado com as coisas e como poderiam ser melhoradas.” Por isso, conversava com todos para receber sugestões de melhorias. “Você nunca sabe de onde a próxima grande ideia virá.”

10. Seu show começa na sua casa 
A preocupação em oferecer entretenimento com sabedoria para as famílias começava com suas próprias filhas e esposa. Disney sempre se orgulhou de ser um pai presente e apaixonado, que protegia suas filhas da sua enorme fama. Foi só aos 6 anos que a sua primeira filha, Diane, se deu conta de que seu pai era “o” Walt Disney. Naquele momento, ela pediu um autógrafo ao pai... “Um homem jamais deve negligenciar sua família em favor do seu negócio.”
Fonte:http://revistapegn.globo.com/Colunistas/Marcelo-Nakagawa/noticia/2013/08/licoes-de-walt-disney-para-transformar-sonhos-em-realidade.html. Matéria de Marcelo Nakagawa