sábado, 15 de agosto de 2015

Vale a pena entrar numa microfranquia em que o franqueado faz tudo?

Existem hoje muitas oportunidades geradas pelo franchising para o micro e pequeno empreendedor. Como se fala muito no mercado: existem franquias para todos os bolsos.

As microfranquias, como o próprio nome já diz, são pequenos negócios, com faturamento e resultado proporcionais à sua capacidade de atendimento e vendas e à sua estrutura de custos.

As microfranquias evoluíram muito no Brasil, país com um alto índice de empreendedorismo iniciante. Muitos empresários identificaram aqui uma oportunidade para organizar alguns setores de serviços, pequenos negócios de alimentação e ainda outros segmentos, como beleza e pet. Com isso, foram formatados modelos possíveis de serem replicados para empreendedores, ávidos por montarem o seu negócio próprio.

Sabemos que a taxa de mortalidade dos negócios no Brasil é alta. Pesquisas revelam que 80% dos pequenos negócios independentes desaparecem antes de completarem 10 anos. Com o franchising, muitos desses empreendedores optaram por entrar em um negócio formatado, com padrões, regras e com suporte de uma empresa franqueadora, reduzindo assim o risco de perder o investimento realizado, como acontece com os negócios independentes.

Os negócios formatados como microfranquias geralmente são para pequenas estruturas, ou quase nenhuma. O franqueado pode utilizar o espaço que tem em casa, sem precisar de um ponto comercial. Em alguns casos ele precisa de um telefone e um computador. Algumas comportam entre um a dois funcionários, ou nenhum.

Muitas vezes o franqueado é o próprio executor da atividade fim. Por exemplo: nas franquias de serviços de reparos e consertos para a casa, o próprio franqueado é quem atende o cliente e vai até a residência dele para executar o serviço contratado.

Portanto, existe uma grande vantagem para o empreendedor que optar por uma microfranquia – é a redução do risco ao colocar em prática sua vontade de ter um negócio próprio.



A recomendação importante para o empreendedor que pretende investir em uma microfranquia é fazer uma avaliação prévia do negócio, e ponderar se ele tem condições de ficar diretamente na operação ou na execução do trabalho.

O possível franqueado deve ainda se informar sobre quanto terá de apoio para se sustentar no mercado. Ele deve verificar se a franqueadora dará o suporte necessário na prospecção e manutenção dos clientes, na gestão do negócio e nas demais atividades que serão realizadas pela unidade sob seu comando.

Microfranquia não significa microtrabalho por parte do franqueado e nem microsuporte por parte da franqueadora. Portanto, mãos à obra e sucesso!

Crédito: Lyana Bittencourt (http://exame.abril.com.br/pme/noticias/vale-a-pena-entrar-numa-microfranquia)

terça-feira, 28 de julho de 2015

Revisão da norma ISO 9001:2015: Principais alterações

Este artigo têm como objetivo principal reunir as informações mais relevantes sobre as mudanças previstas para serem implantadas na nova versão da Norma ISO 9001:2015


A norma padrão para Gestão da Qualidade está em processo de revisão, porém já foram divulgadas os principais itens que serão alterados. Participei de um Workshop onde foram discutidos estes pontos de revisão. Montei um relatório com algumas anotações que considerei importante
Crédito: http://www.gestaoporprocessos.com.br/wp-content/uploads/2014/10/imagem0221.jpg
RELATÓRIO:
A revisão da norma ISO 9001:2015 foi planejada para aperfeiçoar alguns pontos de melhorias identificados na revisão anterior (2008).
OBJETIVO DAS ALTERAÇÕES
· Permanecer genérica e pertinente para todos os portes e tipos de organização operem em qualquer setor;
· Manter o foco atual em uma efetiva gestão de processos para gerar os resultados desejados (Monitoramento dos Processo = Sem Meta ; Medição dos Processos = Com Meta);
· Aplicar o Anexo SL, para aumentar a compatibilidade e o alinhamento com as outras normas de Sistemas de Gestão da ISO (Ambiental, Segurança, etc.);
· Garantir que a nova versão da norma reflita as mudanças no ambiente cada vez mais exigente, dinâmico e complexo em que as organizações operam;
· Considerar as mudanças nas práticas de sistemas de gestão e nas tecnologias, desde a última revisão da norma em 2008 e providenciar um conjunto estável de requisitos para a próxima década;
· Aumentar a capacidade da organização em atender aos seus clientes;
· Aumentar a confiança do cliente no SGQ baseado na ISO 9001;
· Garantir que os requisitos desta norma facilitem a implementação eficaz pelas organizações e que, quando aplicável, permitam a realização de auditorias de 3ª parte que agreguem mais valor e sejam mais eficazes;
· Aumentar a confiança na capacidade da organização em fornecer produtos e serviços em conformidade.
RESUMO DAS ALTERAÇÕES PREVISTAS
· A introdução de novos conceitos como a abordagem à gestão baseada no risco, gestão da mudança, conhecimento organizacional, informação documentada, gestão de recursos, entre outros;
· Aplicação da estrutura de alto nível e texto comum para as normas de sistemas de gestão, definida pela ISO; (ANEXO SL)
· A eliminação do requisito referente às ações preventivas, passando o próprio sistema de gestão, com uma abordagem baseada em risco, a constituir uma ferramenta preventiva;
· A introdução de requisitos associados à identificação do contexto da organização e requisitos relevantes de partes interessadas;
· Substituição de vários termos. Exemplo: o termo “produtos” foi substituído por “bens e serviços”;
· A revisão significativa de alguns requisitos, com o objetivo de ampliar a aplicação. Exemplo: o requisito referente aos equipamentos de medição e monitoramento (atual 7.6) e projeto e desenvolvimento (atual 7.3);
· Eliminação do conceito de exclusões, sendo substituída pela possibilidade de haver flexibilidade na aplicação, mas não exclusão;
· A revisão dos princípios de Gestão da Qualidade;
· Uso de uma linguagem simplificada, para facilitar a compreensão por todos os possíveis usuários.
MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS:
· 8 princípios de gestão da qualidade;
A primeira mudança significativa na nova ISO 9001:2015 consiste na revisão dos atuais 8 princípios da qualidade, resultando em 7 princípios:
 · “Bens e serviços” ao invés de “produto”;
O foco da nova ISO 9001:2015 não está mais apenas no produto, mas também nos serviços. “Bens e serviços” englobarão as categorias como serviços, materiais processados, hardware e software.
· O termo “Controle de Fornecimento Externo de Bens e serviços” substitui “Aquisição”;
Esse item abrangerá todas as formas de fornecimento externo, seja ele por meio da compra de um fornecedor, acordo com empresa associada, terceirização de processos e funções da organização ou por qualquer outro meio. Com a nova ISO 9001 será necessária uma abordagem baseada em riscos, aplicados em determinados fornecedores externos e para produtos e serviços fornecidos externamente, a fim de determinar o tipo e a extensão dos controles apropriados.
· Inclusão dos Conceitos de Gestão de Riscos;
Planejamentos estratégicos devem ter o acréscimo da Gestão de Riscos. Os conceitos básicos de Gerenciamento de Riscos deverão ser incluídos na cultura da organização.
· Excluído o papel do Representante da Direção (RD);
Como a proposta da nova norma consiste em dar mais poder de decisão e reporte às lideranças, a atividade que o RD fazia continuará de um modo mais descentralizado, com mais responsabilidade dos gestores de áreas. Desta forma, na nova ISO 9001:2015, a figura obrigatória do RD desaparecerá. 
· Novo posicionamento da liderança
Será exigida uma participação mais atuante por parte das lideranças junto
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· Excluída a obrigatoriedade de se ter um Manual da Qualidade;
Tudo indica que a partir da nova ISO 9001:2015 não será mais mandatório que as empresas tenham um manual da qualidade. Na prática, o documento poderá continuar existindo sem problemas. Uma sugestão que fica é a de alterar o título “Manual” para algo como “Diretrizes organizacionais”, mantendo a essência já contida no manual atual, independente do escopo, seja ele de qualidade (para atual ISO 9001:2008) ou demais escopos (Sistema Integrado de Gestão – SGI).
Não sugere qualquer procedimento específico a ser desenvolvido. A ISO dá abertura para que as organizações decidem com base no contexto da organização.
· Exclusão do termo “Treinamento”;
O termo “Treinamento”, que dará lugar ao termo “Conhecimento”. Para realizar a análise e o controle do conhecimento organizacional será preciso levar em conta o contexto atual da empresa, considerando seu porte (tamanho), sua complexidade, seus riscos e oportunidades, bem como a necessidade de acesso a esse conhecimento. Os demais requisitos de treinamento estarão juntos no item de “Competência” 
· Exclusão do termo “Controle de Documentos” e “Controle de Registros”;
Assim como Treinamento, não, os documentos e registros não serão extintos. Seus termos, porém, sim. Darão lugar aos termos “Informação Documentada” e “Controle da Informação Documentada”.
· Exclusão do termo “Melhoria contínua”, no contexto de melhoria;
A partir dessa exclusão ficará apenas o termo Melhoria. Numa análise profunda é possível afirmar que o “contínua” era praticamente um pleonasmo, pois se o conceito de melhoria for institucionalizado de modo correto, ela será contínua.
· Exclusão da “Ação Preventiva”;
Na nova ISO 9001:2015 a ação preventiva será excluída (não somente o termo, mas tudo), e o que outrora era preventiva se tornará Melhoria.
 · Inclusão do termo “Conscientização”;
Esse termo tem se fortalecido à medida que há um engajamento maior entre todas as partes interessadas, sejam elas quais forem. Com o conceito de “Qualidade Integrada”, existe uma tendência na nova ISO 9001:2015 de todos estarem mais conscientes em relação a responsabilidade socioambiental.
· Inclusão do Anexo SL que alinhará a Norma 9001 com as demais normas de Gestão;
A partir de 2012 cada nova norma revisada que estabeleça requisitos para sistemas de gestão terá então a seguinte estrutura.
1 - Escopo
2 - Referências Normativas
3 - Termos e Definições (definições comuns)
4 - Contexto da Organização
5 - Liderança
6 - Planejamento
7 - Suporte
8 - Operação
9 - Avaliação do Desempenho
10 - Melhoria
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/revisao-da-norma-iso-90012015-principais-alteracoes/80357/ às 10:40 de 28/07/2015. Texto de Rafael Maciel

sábado, 18 de julho de 2015

5 dicas para "pensar fora da caixa" e inovar na sua empresa

Para CEO de centro de inovação, os problemas do país trazem oportunidades para a criação de tecnologias disruptivas

Crédito: Adriano Lira
A inovação é essencial para a sobrevivência de uma empresa. É simples: muitos negócios começam com uma solução disruptiva e todo o mercado, sem exceção, precisa "pensar fora da caixa" para sobreviver ao impacto. No entanto, o Brasil não tem uma cultura inovadora forte – na verdade, ela é bem fraca. A opinião é de Sergio Cavalcante, CEO do centro de estudos pernambucano Cesar.

Em palestra, Cavalcante falou do que é necessário para estabelecer uma cultura de inovação para fazer diferente. Saiba como:

1. Saia do seu mundinho
Segundo Cavalcante, a maior parte dos novos empreendedores foca no desenvolvimento de aplicativos, que normalmente são voltados para "redes sociais, barzinhos e pegação". "As pessoas só pensam na realidade delas, sendo que há inúmeros problemas a serem resolvidos. É importante ver a realidade dos outros", diz.

2. Tenha "Ge.N.Te"
O capital humano é essencial. Cavalcante reúne as capacidades importantes para estimular a inovação no acrônimo "Ge.N.Te". "As empresas precisam de profissionais que gostam de gente, de negócios e de tecnologia. Com eles, fica mais fácil inovar."

3. Transforme problemas em oportunidade
Na opinião do diretor do Cesar, estar em um ambiente com problemas culturais e estruturais, como o Brasil, também tem suas vantagens. "Problemas são oportunidades para quem quer criar soluções para pessoas e empresas. Isso é bom", afirma Cavalcante.

4. Se preciso, "mate" o próprio negócio
Empresas já consolidadas podem, conforme o surgimento de tendências, mudar seu negócio. Pode ser, aliás, necessário "matar" a própria empresa. "A [rede de locadoras] Blockbuster morreu pelas mãos dos filmes por streaming do Netflix. Se a Blockbuster tivesse se reinventado, "se matado" antes e ressurgido com um modelo mais atual, a companhia poderia ter sobrevivido", diz Cavalcante.

5. Não tenha medo de errar
Os brasileiros têm medo da falha, ao contrário do que acontece em lugares como os Estados Unidos – lá, o erro é valorizado e implica que a possibilidade de uma quebra é menor. Às vezes, os empreendedores brasileiros não inovam por medo de se prejudicar, de acordo com Cavalcante. "Não podemos ter medo. O erro faz parte do jogo. Ao percebermos isso, tornamos o ambiente de trabalho mais propício à inovação."


Fonte: http://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/noticia/2014/12/5-dicas-para-pensar-fora-da-caixa-e-inovar-na-sua-empresa.html

quarta-feira, 15 de julho de 2015

5 formas inteligentes de resolver conflitos

Estar atento à linguagem corporal e se mostrar aberto a argumentos são dicas que ajudam a solucionar discussões do dia a dia

Foto: Flickr/reynermedia)

É comum o empreendedor se envolver em conflitos e negociações. Enfrentar diferentes opiniões e chegar a uma conclusão positiva para ambas as partes é uma importante, e útil, virtude.

Qualquer um pode alcançar essa qualidade. Algumas dicas diárias, e um pouco de treino, podem ajudar você a se tornar um especialista em resolver conflitos. A consultora Molly Reynolds listou para o site Inc algumas estratégias inteligentes para ajudar nesses momentos. Confira:

1. Foque nos interesses
Em uma discussão, nunca defenda o que você quer, mas o porquê do seu posicionamento. Ao esclarecer as razões da sua fala, você está abrindo um canal de diálogo para descobrir novas soluções para o impasse.

2. Mostre-se aberto a opiniões
Ao mostrar compreensão com diferentes pontos de vista, o outro lado ficará mais aberto para suas opiniões também. Saber ouvir é o segredo em qualquer tipo de negociação.

3. Saiba a hora de fazer as perguntas certas
Determinados assuntos podem acabar mudando o rumo da conversa, interferindo negativamente em um acordo sólido de negociação. Seja claro com o seu interlocutor e mostre quando você não está entendendo a direção que as coisas estão tomando.

Faça perguntas capazes de manter o foco da negociação. Isso também ajuda a aprofundar a conversa, trazendo mais soluções.

4. Negocie para que ambas as partes ganhem
Se você mostra interesse por uma conclusão na qual as duas partes saiam ganhando, o outro lado estará mais aberto a ceder a alguns de seus argumentos. Fique atento a isso.

5. Preste atenção à linguagem corporal
Aproximadamente 90% da comunicação acontece por meio da linguagem corporal. Ler essa linguagem não verbal ajuda você a ver pistas escondidas no comportamento do interlocutor. Essa percepção é útil para saber os momentos certos para ganhar vantagem na negociação.

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/noticia/2015/07/5-formas-inteligentes-de-resolver-conflitos.html

sexta-feira, 10 de julho de 2015

As lições de Walt Disney para transformar sonhos em realidade

Exigente e ousado, o empreendedor contou com a ajuda de administradores para levar a empresa ao sucesso sustentável

Se Walt Disney administrasse o seu negócio, provavelmente ele já teria quebrado! Walt Disney foi um grande empreendedor, mas era um péssimo gestor de empresas. É reconhecido como um grande desenhista, mas não desenhava muito bem. “Nunca desenhei algo de que realmente tivesse gostado”, disse certa vez. Mas como ele entrou para a história como um dos maiores empreendedores de todos os tempos? A partir de lições simples, que qualquer líder pode aplicar em seu negócio.
Como são ensinamentos sutis, é difícil consolidá-los. A seguir, apresento as lições de Walt Disney que podem ser seguidas por qualquer empreendedor que queira tornar seus sonhos realidade.

Crédito: http://inquietaria.99jobs.com/wp-content/uploads/2015/06/walt_disney-co.jpg


1. Sonhe grande e sonhe sempre
“Se você tem um sonho, pode transformá-lo em realidade. Sempre se lembre de que tudo isso começou com um sonho e um rato”, disse Disney. Muitos empreendedores não sonham grande, e outros têm até medo de fazê-lo. É nesse momento em que o sonho se vai, e fica apenas o rato. “Todos os nossos sonhos poderão ser tornar realidade se houver a coragem de querer realizá-los”, afirmou o criador do Mickey. “E a forma de começar é parar de falar e começar a fazer.”

2. Seja persistente

“Eu acredito que não haja uma altura que não possa ser escalada por alguém que conheça o segredo de tornar sonhos realidade. Esse segredo é resumido em quatro Cs: curiosidade, coragem, confiança e constância. O mais importante é a confiança. Quando acreditar em algo, acredite com todas as suas forças!”, disse. Poucos sabem, mas a primeira empresa de Disney, a Laugh-O-Gram, faliu a ponto de ele mudar de cidade para fugir das dívidas. A falta de dinheiro era tanta que Disney procurava comida em latas de lixo, dormia de favor e tomava banho uma vez por semana na estação de trem. Mas tudo isso não o impediu de criar um novo estúdio em Los Angeles, para onde se mudou. “Todos caem. Dar a volta por cima é aprender a andar novamente.”

3. Não traia o seu sonho, mesmo que vire um pesadelo
Disney enfrentou muitas dificuldades. Mas nada o marcou tanto quanto a perda dos direitos do seu primeiro personagem de sucesso, Oswald, o Coelho Sortudo, e de parte da sua equipe, que o abandonou. Na viagem em que recebeu essa notícia, entre Nova York e Los Angeles, jurou para a esposa que trabalharia por conta própria e começou a dar vida a um novo personagem. Era um ratinho esperto, que ele chamou de Mortimer. Mas sua esposa disse que Mickey soava melhor... “Todas as adversidades que tive na vida, todos os problemas e obstáculos me fortaleceram. Você não entende quando isso acontece, mas um chute no dente pode ser a melhor coisa do mundo.”

4. Tenha o empreendedor e o administrador
Não raro, o empreendedor é a estrela que brilha na empresa. É o criativo. É o que traz resultados. Mas é preciso ter a pessoa que paga a conta da energia para a estrela brilhar. Que transforma criatividade em realidade, e garante que a realidade se torne, de fato, resultados duradouros, e não a simples explosão de uma estrela. “Eu tive a sorte de ter um grande irmão. Ele ainda está comigo. E eu ainda o amo. Eu brigo com ele. Às vezes, acho que ele é o sujeito mais burro que encontrei na vida. Mas não sei o que faria sem ele, que é o presidente da empresa. Nós começamos o negócio em 1923 e, se não fosse pelo meu irmão, eu teria sido preso várias vezes por cheques sem fundos. Eu nunca sabia o que tinha no banco. Ele me trouxe foco e disciplina.” Todos os grandes empreendedores, sem exceção, tiveram um Roy Disney, o irmão a que se refere Walt Disney nessa passagem.

5. Tenha os convidados, os membros do elenco e o show
Essa percepção consolidou-se com a Disneyland. Nos parques da Disney, não há clientes, consumidores ou usuários. “Os visitantes são nossos convidados.” E devem ser sempre tratados como convidados. Também não há empregados, funcionários ou colaboradores. Todos, do diretor ao pipoqueiro, passando pelos responsáveis pela limpeza, são chamados de membros do elenco. São atores que exercem um papel em um show. E o show é a única palavra de deve ilustrar a experiência vivida pelo convidado quando interage com um produto ou serviço Disney.

6. Trate os clientes como seus convidados
O convidado primário é a criança, e o secundário são os pais. Todo membro do elenco da Disney sabe a ordem dos valores e das prioridades: primeiro vem a segurança, em seguida, a cortesia, depois o show (qualidade do produto/ serviço) e, por fim, a eficiência. Por isso, os colaboradores têm liberdade para agir da forma que julgarem mais conveniente. “Não é difícil tomar decisões quando você sabe quais são seus valores” – dizia Roy Disney. Mas Walt Disney sabia que o seu convidado será sempre a criança: “Eu não faço filmes prioritariamente para crianças. Eu os faço para a criança que está em todos nós, não importando se estamos com 6 ou 60 anos de idade.”

7. Seus colaboradores são membros de um elenco
Disney sempre se preocupou com as condições de trabalho que oferecia à sua equipe. Móveis ergonomicamente pensados, construções elegantemente integradas às atividades do negócio. Mas, desde o primeiro momento como empreendedor, sabia da importância de ter os membros corretos do elenco nos papéis principais para contar uma grande estória. Roy Disney, por exemplo, cuidava da gestão dos negócios; Ub Iwerks liderava a equipe de desenho; e Herman Kamen cuidou do licenciamento da marca, tornando a Disney uma marca global. “Você pode desenhar, criar e construir o local mais maravilhoso do mundo. Mas são as pessoas que transformam os sonhos em realidade”, disse Walt Disney. “Eu tenho uma organização em que as pessoas são realmente especialistas. Elas precisam estar todas juntas, e essa é a minha função.”

8. Seu produto (ou serviço) deve ser (sempre) um show
Walt Disney soube sofisticar com sutileza o seu show. “Nós sempre nos guiamos pela ideia básica de que na descoberta do conhecimento deve haver uma grande diversão. Da mesma forma, em todo bom entretenimento deve haver alguma semente de sabedoria, humanidade ou iluminação a ser ganha.” Por essa razão, suas mensagens se tornaram universais e eternas e continuam a conquistar crianças de todas as idades e de todas as partes do mundo.

9. O show sempre pode ser melhorado
Uma das partes mais polêmicas da trajetória de Disney era sua obsessão por sempre querer fazer melhor, mesmo que isso não fosse lucrativo, que fosse arriscado demais, que todos fossem contra e que a sua equipe se esgotasse. Disney não ficava satisfeito. Quando tudo era preto e branco, ele produziu desenhos coloridos, mesmo que custassem mais caro. Quando os desenhos eram mudos, ele incluiu sons, mesmo que não houvesse uma tecnologia consolidada para isso. Quando todos produziam desenhos para crianças, Disney queria atingir pessoas de todas as idades, mesmo que os críticos achassem que era irracional uma flor cantar ou uma árvore dançar. Quando todos os parques estavam indo à falência, Disney queria criar o parque mais caro do mundo. “Mesmo quando dou um passeio, estou sempre pensando sobre o que está errado com as coisas e como poderiam ser melhoradas.” Por isso, conversava com todos para receber sugestões de melhorias. “Você nunca sabe de onde a próxima grande ideia virá.”

10. Seu show começa na sua casa 
A preocupação em oferecer entretenimento com sabedoria para as famílias começava com suas próprias filhas e esposa. Disney sempre se orgulhou de ser um pai presente e apaixonado, que protegia suas filhas da sua enorme fama. Foi só aos 6 anos que a sua primeira filha, Diane, se deu conta de que seu pai era “o” Walt Disney. Naquele momento, ela pediu um autógrafo ao pai... “Um homem jamais deve negligenciar sua família em favor do seu negócio.”
Fonte:http://revistapegn.globo.com/Colunistas/Marcelo-Nakagawa/noticia/2013/08/licoes-de-walt-disney-para-transformar-sonhos-em-realidade.html. Matéria de Marcelo Nakagawa

terça-feira, 23 de junho de 2015

Diagrama de Ishikawa - Causa e Efeito

Conceito do Diagrama de Ishikawa


Criado por Kaoru Ishikawa, o diagrama que tem a forma de uma espinha de peixe é um gráfico cuja finalidade é organizar o raciocínio e a discussão sobre as causas de um problema prioritário e analisar as dispersões em seu processo e os efeitos decorrentes disso. Considerada uma das sete ferramentas da qualidade, o diagrama de ishikawa também é conhecido por diagrama 6M, espinha de peixe, ou ainda diagrama de causa e feito. Ele foi desenvolvido para ser usada pelos círculos da qualidade e para estudar os problemas identificados como prioritários pela análise do Diagrama de Pareto.

A ferramenta foi desenvolvida através da ideia de fazer as pessoas pensarem sobre as causas e possíveis razões que fazem com que um problema ocorra. Por isso, os problemas estudados por meio do diagrama de ishikawa são enunciados geralmente como uma pergunta, que possui a seguinte estrutura: "por quê ocorre este problema?" ou "quais as causas deste problema?". Como o diagrama de ishikawa faz parte do grupo das sete ferramentas da qualidade, ela é considerada como sendo uma ferramenta gráfica da administração, utilizada no gerenciamento e controle da qualidade organizacional. Em resumo, o diagrama se trata de um instrumento prático que auxilia a análise de causa em avaliação de não conformidades nos processos de uma empresa.

Diagrama de Ishikawa (análise da causa e efeito)

Kaoru Ishikawa
A composição do diagrama de ishikawa considera que os problemas podem ser classificados em seis tipos diferentes de causas, que são: o método (utilizado para executar o trabalho), a máquina (que pode ser a falta de manutenção ou operação errada da mesma), a medida (as decisões sobre o processo), o meio ambiente (qualidade ou não do ambiente corporativo), a mão-de-obra (refere-se ao nível de qualificação do executor do processo) e o material (baixo nível de qualidade da matéria prima usada no processo).

É justamente devido à classificação dessas seis principais causas, que o diagrama de ishikawa também é chamado de diagrama 6M. Entretanto, ainda podemos considerar a existência de um sétimo M, que tem sua origem na palavra em inglês Management, a qual encontra-se relacionada à palavra gestão. É importante lembrar também, que nem todos os M's são aplicáveis na execução do diagrama de ishikawa, uma vez que eles nem sempre serão compatíveis com o estudo de causa e efeito abordado. O sistema proposto pelo diagrama de causa e efeito permite estruturar hierarquicamente as causas potenciais de um determinado problema, como também uma oportunidade de melhoria e seus efeitos sobre a qualidade de um produto.

Vale considerar que o diagrama de ishikawa pode evoluir de uma estrutura hierárquica para um diagrama de relações, apresentando uma estrutura mais complexa do que a tradicional. Kaoru Ishikawa (foto acima) observou que, apesar de nem todos os problemas poderem ser resolvidos pelo diagrama, ao menos 95% deles poderiam ser, e que qualquer pessoa com um conhecimento mínimo sobre processos seria capaz de utilizá-la de forma satisfatória (apesar de suas variações). No geral, podemos dizer que não existem limites para a utilização do diagrama de ishikawa, pois a ferramenta proporciona ao seu usuário uma lista de itens a serem conferidos, resultando numa rápida coleta de dados e consequentemente na localização das causas dos problemas.

Como fazer o diagrama de ishikawa

Os 6M's do Diagrama de Ishikawa (Fonte: www.portal-administracao.com)


1 - Definição do Problema: Primeiramente, deve-se determinar o problema que será analisado no diagrama de ishikawa, assim como o objetivo que se espera alcançar através dele. O mais importante é evitar ser superficial, focando no problema de forma objetiva e em termos de qualidade que possa ser mensurável de alguma forma.

2 - Estruturação do Diagrama: Após a primeira etapa, o executor do diagrama de ishikawa deve juntar todas as informações necessárias a respeito do problema em questão. Ele pode também, por exemplo, descrever o problema à ser analisado na "cabeça" do peixe, a fim de facilitar sua visualização.

3 - Agrupamento das informações: Após reunir uma equipe que possa ajudar na criação do diagrama, a mesma deve apresentar as informações agrupadas por meio de uma sessão de brainstorming. É interessante trazer para o brainstorming pessoas que estejam relacionadas diretamente com o problema, assim como de outras áreas, com perspectivas diferentes que agreguem valor ao diagrama e ao processo.

4 - Classificação das Causas: Deve-se ordenar todas as informações da melhor maneira possível, apontando as principais causas e eliminando as informações dispensáveis. É muito importante fazer uma análise profunda das causas, com o intuito de detectar quais delas impactam mais no problema e quais seriam suas possíveis soluções. Após a análise das causas, deve-se elaborar um plano de ação e definir os responsáveis, como também um prazo para a conclusão de cada ação.

5 - Conclusão do Diagrama: Por fim, desenhe o diagrama, levando em consideração as causas que devem estar de acordo com os 6M's. Nesta etapa é importante dividi-las de acordo com as categorias (máquina, mão-de-obra, meio ambiente, material, etc.). Vale salientar que não se deve esquecer de definir também as sub-causas dos problemas. O diagrama completo deve conter os seguintes componentes: cabeçalho, efeito, eixo central, categoria, causa e sub-causa.

diagrama de ishikawa auxilia qualitativamente os envolvidos em um processo industrial, de forma que consigam visualizar da melhor maneira possível qual o efeito indesejado que está ocorrendo e quais as possíveis causas do mesmo. A ferramenta de causa e efeito também estrutura visualmente possíveis estratificações a serem aplicadas nas tratativas. Sendo toda sua metodologia aplicada para estabelecer parâmetros de controle, com base em estratos uniformes que permitem, com maior facilidade, a detecção das causas dos problemas analisados. É importante salientar que estratificações desnecessárias comprometem a qualidade do sistema, diminuindo sua eficácia, por isso, deve-se utilizar somente os dados estritamente necessários para o processo.

Conclusão - Diagrama de Ishikawa e a análise de causa e efeito


No geral, o diagrama de ishikawa é uma das mais importantes ferramentas da qualidade para o meio empresarial, sua facilidade em permitir o agrupamento e a fácil visualização das várias causas de um problema o transformaram numa ferramenta altamente reconhecida por administradores e engenheiros do mundo todo. O diagrama apresenta visualmente as causas potenciais de um problema e seus efeitos que impactam diretamente na qualidade do que se produz. Ele também contribui para o melhoramento dos processos e do trabalho em equipe, reunindo os colaboradores e promovendo uma série de discussões em torno dela.

diagrama de ishikawa representa a forte relação que existe entre um determinado resultado de um processo qualquer (efeito) e os diversos fatores (causas) que consequentemente contribuem para esse resultado específico. Sua relação com a imagem de uma espinha de peixe, ocorre devido ao fato de considerarmos suas espinhas como as causas dos problemas que são levantados, que irão contribuir para a resolução do seu efeito. Portanto, percebemos que a famosa espinha de peixe é usada basicamente para visualizar as causas primárias e secundárias de um problema, ampliando a visão das possíveis causas através da análise e da identificação de soluções, gerando assim, melhorias para o processo.

Podemos afirmar que, o diagrama de ishikawa atualmente é considerado uma das ferramentas mais eficazes quanto as ações de melhoria e controle da qualidade nas empresas. Vale ressaltar ainda, que o mesmo pode precisar de uma estrutura organizacional favorável para ser aplicada com sucesso, já que se trata de uma metodologia diferente das tradicionais. Porém, como todo trabalho relacionado à qualidade, é fundamental o comprometimento de todos os envolvidos no processo e que ao examinar cada causa, o usuário observe fatos que mudaram, como por exemplo, desvios de normas e padrões, lembrando de eliminar a causa e não os sintomas que nele são apresentados.


Autor: Filipe Bezerra
Referências Bibliográficas:
MAXIMIANO, Amaru. Teoria Geral da Administração. São Paulo, Atlas, 2012.

PEINADO, Jurandir; GRAEML, Alexandre Reis. Administração da produção. UnicenP, 2007.
Fonte: http://www.portal-administracao.com/2014/08/diagrama-de-ishikawa-causa-e-efeito.html

domingo, 7 de junho de 2015

5 dicas para um planejamento eficiente

Para ter lucro e crescimento, o primeiro passo é fazer um planejamento eficiente. Eduardo Shakir, sócio e fundador da Nexto, gestora de investimentos focada em patrimônio empresarial, apresenta cinco passos para ajudar o gestor a definir o seu plano e começar o ano de forma positiva.



Os cinco passos citados por ele são:

1 – Revisite o passado

“Você fundou essa empresa por uma razão e tinha crenças ou convicções no que estava fazendo. Não importa se você chama isso de Missão, Visão e Valores ou se denomina como cultura organizacional, DNA empresarial ou Filosofia Empresarial. Antes de começar a planejar 2015, é fundamental revisitar as razões da existência da sua empresa e, se necessário, adaptá-las às novas realidades. Todos os membros da organização têm de olhar e remar para o mesmo lado. E, neste aspecto, dividir a cultura é fundamental para qualquer planejamento”, afirma Carone.

2 – Dê um pulo no futuro

Pegue um papel em branco, uma caneta e comece desenhar como será sua empresa daqui a cinco anos. Quais produtos e serviços teremos? Em quais regiões estaremos atuando? Quantos empregos e renda vamos gerar? Quanto devemos faturar e quanto lucro conseguiremos produzir para os nossos acionistas? “É essencial ter uma visão de médio e longo prazo para saber onde se quer chegar”, destaca.

3 – Transforme o sonho em metas ano a ano

Considerando o cenário de 2014 e os objetivos para 2019, é hora de preencher as lacunas, ou seja, o que precisa acontecer nos próximos cinco anos para se atingir as metas traçadas. Calcule o crescimento médio necessário para chegar à taxa de crescimento desejada para 2019 (exemplo: 30% ao ano). “Incline um pouco a curva no começo e suavize um pouco no final. Neste caso, você começaria crescendo 40% ao ano e terminaria na faixa de 20% ao ano. Quanto maior o seu tamanho, mais difícil fica crescer percentualmente”, ressalta Carone.

4 – Chegue mais perto, e mais perto

Do plano inicial de cinco anos, é importante detalhar um pouco. Considere os próximos três anos e, especificamente em relação a 2015, faça essa abertura de forma mensal. Tenha metas financeiras e operacionais; compartilhe ela com todos os colaboradores da empresa e pense em uma boa forma de gratificá-los caso essas metas sejam cumpridas. “É fundamental você saber na ponta da língua quanto dinheiro vai precisar para colocar esse plano de pé. Lembre-se que lucro contábil não é caixa; via de regra, quanto mais se cresce, mais dinheiro se precisa. O capital de giro e os investimentos em ativo fixo costumam ser as contas que mais drenam caixa”, lembra Carone.

5 – Acompanhe, no mínimo mensalmente, o seu planejamento

Segundo Carone, uma projeção sem acompanhamento e cobrança é completamente inútil. Trata-se apenas de papel engavetado. Assim, é preciso fazer reuniões mensais de resultados com todos os colaboradores juntos, cobrar quem não está entregando, elogiar quem está. “Metas não batidas não precisam vir acompanhadas de explicações, mas precisam vir acompanhadas de planos de mudança. A definição de insanidade é fazer a mesma coisa, do mesmo jeito, e esperar um resultado diferente”, ressalta.

Segundo ele, ao final do ano, quando for preparar o planejamento de 2016, retome o plano inicial que você fez e veja se está chegando lá. “Sonhe bem grande, assim se você chegar na metade do caminho já será um empresário de grande sucesso”, afirma.

Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/5-dicas-para-um-planejamento-eficiente-em-2015/96387/

sexta-feira, 5 de junho de 2015

ISO 14000: o que é, para que serve e requisitos

A ISO 14000 tem como principal foco a gestão ambiental e fornece uma estrutura organizada para que as empresas consigam promover ações internas para obter a certificação.

A ISO 14000 é auditada pelo ISO, que é a autoridade em certificações em todo mundo.

No Brasil, a primeira empresa certificada foi a Bahia Sul Celulose S.A. em 1996. Aqui,a certificação é mantida pela ABNT e, portanto, foi denominada ABNT NBR ISO 14001



O que é avaliado pela ISSO 14000?


  • Auditorias ambientais
  • Avaliação de desempenho ambiental
  • Rotulagem ambiental
  • Análise o ciclo de vida dos produtos
  • Vale ressaltar que a empresa precisa seguir a legislação ambiental do pais em que está inserida, afinal a certificação é realizada com base naquilo que o pais considera como correto.


Quais organizações podem ser beneficiadas com o ISO 14000?

Qualquer organização pode ser beneficiada, mas é preciso solicitar junto aos órgãos competentes os documentos necessários. Empresas privadas e órgãos públicos podem solicitar a ISO, não existe restrição nesse sentido.

Existem dois cenário onde a empresa pode iniciar o processo de certificação ISO 14000:


  1. Declara estar apta a certificação, por já ter realizado as ações necessárias para isso.
  2. Quando irá iniciar o processo de instalação dos projetos com o objetivo de obter a certificação.


Existe prazo de validade para o ISO 14000?

O ISO 14000, assim como outros modelo de ISO, tem duração de três anos. Após esse período de tempo é realizada nova auditoria para se comprovar a continuidade do projeto ou solicitar adequações que precisam ser realizadas.

A implementação do ISSO 14000 propicia melhorias nas empresas?

Quando a empresa utiliza a certificação ela agrega valor à marca e a seus produtos, pois estará associada com seu nome uma imagem de organização que se preocupa com a natureza.
Além disso, em muitos casos existe ganho econômico, pois as empresas passam a reutilizar recursos (como água) e a utilizar energia elétrica, por exemplo, de forma menos agressiva ao planeta e isso se reflete na redução das contas mensais.

A ISO 14000 é subdividida em outras ISOs, cada uma com suas características próprias:

ISO 14001: trata do Sistema de Gestão Ambiental (SGA), sendo direcionada à certificação por terceiras partes.

ISO 14004: trata do Sistema de Gestão Ambiental, sendo destinada ao uso interno da empresa, ou seja, corresponde ao suporte da gestão ambiental.

ISO 14010: são normas sobre as Auditorias Ambientais. São elas que asseguram credibilidade a todo processo de certificação ambiental, visando as auditorias de terceiras partes, nas quais se verificam os compromissos estabelecidos pela empresa em seu Sistema de Gestão Ambiental.

ISO 14031: são normas sobre Desempenho Ambiental, que estabelecem as diretrizes para medição, análise e definição do desempenho ambiental de uma organização, a fim de assegurar o SGA.

ISO 14020: são normas sobre Rotulagem Ambiental, estabelecendo orientações para a expressão das características ambientais dos produtos das empresas, de forma que os rótulos ressaltem as características ambientais do produto.

ISO 14040: são normas sobre a Análise do Ciclo de Vida, estabelecendo as interações entre as atividades produtivas e o meio ambiente. Analisa o impacto causado pelos produtos, processos e serviços relacionados desde a extração dos recursos naturais até a disposição final.

Fonte: http://inst.sitesustentavel.com.br/iso-14000-o-que-e-requisitos/

domingo, 31 de maio de 2015

4 dicas para quem busca financiamento de franquias

Neste mês, o Sebrae anunciou R$ 25 milhões para o banco Bradesco utilizar como garantia em empréstimos feitos pelos pequenos negócios.

O Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe) poderá ser usado também para financiar franquias tendo o Sebrae como avalista. “Quando o banco se aproxima da franqueadora, ele entende melhor o negócio e consegue mexer em taxa de juros, carência, linhas específicas de crédito e prazos de pagamento”, diz Claudio Tieghi, diretor de inteligência de mercado da ABF.



O financiamento aproxima o empreendedor do sonho da franquia, mas assim como outros empréstimos, precisa ser feito com cautela. “Ele precisa fazer muita conta e com a ajuda do franqueador analisar o que dá para pagar de juros. Os juros estão subindo e tendem a subir mais, até porque faz parte da política de ajuste que o governo federal está fazendo. No passado, gente que pegou dinheiro emprestado teve problemas sérios em período recessivos, de queda de vendas”, afirma Marcelo Cherto, presidente da Cherto Consultoria.

Para Diego Simioni, sócio-fundador da Goakira, o empreendedor deve fazer um planejamento no curto e no longo prazo neste momento. “Ele precisa fazer essa conta para saber se tem caixa para se sustentar”, diz. Confira as dicas dos especialistas antes de pegar um financiamento para franquias.

1. Seja pessimista

Na hora de fazer a viabilidade financeira da franquia, projete cenários mais pessimistas, principalmente se buscar financiamento. “Não seja otimista em relação a faturamento e resultados. Momento de crise é momento de tomar ainda mais cuidado”, diz Cherto.

2. Procure a linha ideal

Alguns bancos firmam parcerias com franqueadoras para oferecer linhas de crédito para os novos franqueados. Geralmente, nesses casos, existem condições especiais. “O cuidado é buscar linhas de crédito que sejam provenientes de bancos com os quais a franqueadora tenha acordos e parcerias”, afirma Tieghi.

Vale a pena conferir se a linha oferecida na parceria é a melhor para a necessidade. Se o empresário precisa de crédito para informática ou maquinário, o ideal é buscar financiamento focado nestes produtos.

3. Não financie mais do que 30% do investimento inicial

Os especialistas recomendam que o empréstimo não ultrapasse 30% do investimento inicial. “Quanto menos você pegar, melhor. Acho que 30% é um bom teto”, diz Cherto.

Segundo Simioni, o financiamento é viável desde que seja feito com parcimônia. “As pessoas estão buscando como uma alternativa de comprar o próprio emprego. Quando financia muito, o valor de juros e amortização acaba inviabilizando o negócio”. 

4. Entenda as condições

Antes de fechar negócio, pesquise as condições do financiamento. Prazo e carência são pontos importantes. “Muito focam demais na taxa de juros e se esquecem de ver o prazo e se existem outros custos, taxas que parecem desprezíveis, mas não são”, diz Cherto.

O melhor cenário é ter um período de carência, para poder ter fôlego nos primeiros meses de operação. “Se tem carência de 12 meses, não precisa se preocupar em pagar justo quando está começando a faturar”, afirma Simioni.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios (http://revistapegn.globo.com/Franquias/noticia/2015/05/4-dicas-para-quem-busca-financiamento-de-franquias.html)

domingo, 24 de maio de 2015

Como receber uma consultoria

Uma empresa sempre necessitará de consultores, pois eles são agentes que trazem conhecimento sobre matérias específicas. Esse conhecimento deve ser utilizado para resolver problemas, ou seja, atingir metas. Observe: o objetivo é atingir uma meta, e não receber o consultor. Sendo assim o modelo para receber um consultor é o PDCA, como mostra o fluxograma abaixo:



Ao seguir esse modelo, que serve para qualquer tipo de consultoria, será possível saber perfeitamente se o consultor está ajudando ou não.

De nada adianta ludibriar o consultor. Ninguém ganha com isso. Talvez só ego do administrador.
Lembre-se, o consultor está ali para ajudar a montar e aperfeiçoar o plano de ação, de tal forma que a empresa consiga atingir as metas. Cada visita do consultor deve ser encarada como um giro do PDCA.
Não se esqueça: o objetivo é atingir a META!

Fonte: Gerenciamento da rotina do trabalho do dia a dia / Vicente Falconi Campos. –. 9.ed. – Nova Lima: FALCONI, 2013

domingo, 17 de maio de 2015

Sustentabilidade: O que é e quais são seus benefícios?

                                                                                                                                           Fonte: Shutterstock

Por Ana Carla Campos

A escassez e a falta de água em muitos estados do Brasil gerou ainda mais interesse no tema. Muito se tem comentado mas pouco se sabe sobre a sustentabilidade. Atualmente o termo é utilizada em diversas áreas e em diversos meios de comunicação, mas será que de forma correta?

Ao consultar alguns sites, artigos e dicionários distintos, encontramos algumas definições que poderão nos ajudar a ter uma noção do significado!

Em suma definir sustentabilidade é uma tarefa um tanto quanto complexa, pois seu conceito sistêmico resulta do entendimento de outros conceitos e visões. Segundo o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, desenvolvimento sustentável quer dizer desenvolvimento que pode continuar com sucesso no futuro. O dicionário define sustentável como "capaz de se sustentar"; e define sustentar como “segurar, suportar, apoiar (...) conservar, manter (...), alimentar física ou moralmente.”

O conceito de desenvolvimento sustentável foi consagrado no relatório O Nosso Futuro Comum, como o que "satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades".

Como a sustentabilidade é essencialmente sistêmica, nenhuma pessoa, empresa ou nação pode alcançá-la sozinha. Será sempre o resultado de processos dinâmicos de construção e reconstrução de relações. E será, necessariamente, uma construção política. Resultado da busca dos consensos possíveis com base na integração das pessoas e no compartilhar das responsabilidades. 

Vantagens


A adoção de ações de sustentabilidade garantem a médio e longo prazo um planeta em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a humana. Garante os recursos naturais necessários para as próximas gerações, possibilitando a manutenção dos recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos) e garantindo uma boa qualidade de vida para as futuras gerações.

Quais atitudes tens tomado? De qual forma tens contribuindo para garantir um condições adequadas para o desenvolvimento e diversidade da vida? Pense nisso, e comece hoje mesmo as mudanças que contribuirão para uma vida melhor!


quinta-feira, 26 de março de 2015


Nova revisão da ABNT NBR 12655 - O QUE MUDOU?

                                                                        Crédito: shutterstock.com

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) publicou a nova versão da NBR 12655 (Concreto de cimento Portland - Preparo, controle, recebimento e aceitação – Procedimento). Em vigor desde o último dia 15 de fevereiro altera, principalmente, critério para amostragem do concreto.

No dia 15 de janeiro de 2015, o Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (CB-18) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) publicou a nova versão da NBR 12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle, recebimento e aceitação – Procedimento.
Segundo o engenheiro civil Carlos Britez, secretário da comissão da revisão desta norma, as principais mudanças são:
- Realização de compatibilizações necessárias com as outras normas relacionadas ao concreto.

- Mudança quanto à aceitação de um concreto não-conforme (aceitação do concreto). A orientação, segundo Britez é consultar a ABNT 7680 (ABNT NBR 7680 - Extração de Testemunhos Estruturais de Concreto) para saber o que fazer: se uma verificação de projeto, uma extração de testemunho ou até um reforço estrutural.

- Inclusões sobre as considerações referentes a concreto em contato com solo agressivo, conforme anexo “A” da ABNT NBR 12655.

Vale ressaltar que a ABNT NBR 5738 (Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova) e a ABNT NBR 7680 também sofreram revisão no mesmo período da ABNT NBR 12655. O ideal é que as empresas construtoras façam a aquisição destas normas técnicas para facilitar no processo de adequação aos novos requisitos exigidos pelas mesmas.

 De acordo com o engenheiro Carlos Britez, “No Brasil, são concebidas muitas estruturas de concreto. Então, é pré-requisito para um engenheiro civil ter conhecimento sobre projeto, execução, materiais e manutenção de uma estrutura. E estas normas, de certa forma, estão correlacionadas. A 6118 (Projeto de estruturas de concreto - Procedimento) trata de projetos e está vinculada com a 12655, que também está relacionada com a 14931 (Execução de Estruturas de Concreto - Procedimentos). Elas são complementares e não há como aplicá-las isoladamente no contexto de uma obra”.

 O acompanhamento destas revisões também abrange o Sistema de Gestão da Qualidade de uma empresa construtora já que estas normas contribuem para a segurança e vida útil dos projetos, da execução das estruturas de concreto e consequentemente com a qualidade do produto final: a obra.

Fontes:
- Associação Brasileira de Normas Técnicas: http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=329285

- Massa Cinzenta - Cimento Itambé: http://www.cimentoitambe.com.br/abnt-nbr-12655/

sexta-feira, 13 de março de 2015

5 dicas para fazer de 2015 o melhor ano da sua vida nos negócios
Nem sempre colocamos nossas resoluções de Ano-Novo em prática. Confira os conselhos de um especialista para ajudar você a ter sucesso

                                         Aziz Camali, da DZN (Foto: Divulgação)
No começo do ano, muita gente pensa em aproveitar o novo ciclo para fazer algumas mudanças na vida. Muitas dessas resoluções de Ano-Novo dizem respeito ao mundo corporativo, seja para abrir o próprio negócio ou para fazer uma empresa decolar.
O problema é que muito do que queremos fica apenas no campo das ideias – nem todos efetivamente trabalham para transformar os sonhos em realidade. Para Aziz Camali, fundador da consultoria DZN, há alguns pontos que devem ser levados em conta por quem deseja ter um bom ano nos negócios. Veja quais são:
1. Crie algo útil Para Camali, foi-se o tempo em que as pessoas compravam qualquer coisa e não se importavam muito em acumular bens demais. Agora, a tendência é oferecer algo que realmente tenha valor. E que facilite a vida das pessoas. Pense nisso ao desenvolver um produto ou serviço.
2. Ganhe menos dinheiro Tal orientação pode até parecer estranha, mas o raciocínio de Camali faz sentido. O que ele realmente quer dizer com isso é que empreendedores devem priorizar a identificação de oportunidades de negócios e não a receita em si. Ao criar um bom negócio, você vai vender. Uma coisa é consequência da outra.
3. Explore a intuição No decorrer da vida, as pessoas vão adquirindo conhecimento. E alguns preconceitos. Só que, para inovar, é preciso esquecer esses pré-julgamentos e usar a intuição. Afinal, para se inspirar para criar algo que ainda não existe, é necessário que o empreendedor tenha um "terceiro olho" – ou, em outras palavras, a capacidade de enxergar tendências onde o resto das pessoas não vê nada.
4. Esteja próximo de seus clientes Para oferecer o melhor serviço, um empreendedor precisa conhecer as necessidades de seus clientes. A melhor forma de fazê-lo é estando sempre próximo deles. Assim, é possível atendê-los de uma maneira mais eficiente, ao contrário de quem só se mostra presente na hora de resolver emergências.
5. Crie um ótimo ambiente de trabalho Para que o trabalho em um escritório flua, a empresa deve ter um bom ambiente. Os colaboradores devem confiar no chefe. E vice-versa. Camali ressalta que ambientes descolados e coloridos, por si só, não melhoram o clima de lugar nenhum. O que realmente surte efeito, de acordo com o sócio da DZN, é a criação de conexões entre os funcionários e a horizontalização hierárquica da companhia.
Fonte: http://revistapegn.globo.com