sábado, 15 de agosto de 2015

Vale a pena entrar numa microfranquia em que o franqueado faz tudo?

Existem hoje muitas oportunidades geradas pelo franchising para o micro e pequeno empreendedor. Como se fala muito no mercado: existem franquias para todos os bolsos.

As microfranquias, como o próprio nome já diz, são pequenos negócios, com faturamento e resultado proporcionais à sua capacidade de atendimento e vendas e à sua estrutura de custos.

As microfranquias evoluíram muito no Brasil, país com um alto índice de empreendedorismo iniciante. Muitos empresários identificaram aqui uma oportunidade para organizar alguns setores de serviços, pequenos negócios de alimentação e ainda outros segmentos, como beleza e pet. Com isso, foram formatados modelos possíveis de serem replicados para empreendedores, ávidos por montarem o seu negócio próprio.

Sabemos que a taxa de mortalidade dos negócios no Brasil é alta. Pesquisas revelam que 80% dos pequenos negócios independentes desaparecem antes de completarem 10 anos. Com o franchising, muitos desses empreendedores optaram por entrar em um negócio formatado, com padrões, regras e com suporte de uma empresa franqueadora, reduzindo assim o risco de perder o investimento realizado, como acontece com os negócios independentes.

Os negócios formatados como microfranquias geralmente são para pequenas estruturas, ou quase nenhuma. O franqueado pode utilizar o espaço que tem em casa, sem precisar de um ponto comercial. Em alguns casos ele precisa de um telefone e um computador. Algumas comportam entre um a dois funcionários, ou nenhum.

Muitas vezes o franqueado é o próprio executor da atividade fim. Por exemplo: nas franquias de serviços de reparos e consertos para a casa, o próprio franqueado é quem atende o cliente e vai até a residência dele para executar o serviço contratado.

Portanto, existe uma grande vantagem para o empreendedor que optar por uma microfranquia – é a redução do risco ao colocar em prática sua vontade de ter um negócio próprio.



A recomendação importante para o empreendedor que pretende investir em uma microfranquia é fazer uma avaliação prévia do negócio, e ponderar se ele tem condições de ficar diretamente na operação ou na execução do trabalho.

O possível franqueado deve ainda se informar sobre quanto terá de apoio para se sustentar no mercado. Ele deve verificar se a franqueadora dará o suporte necessário na prospecção e manutenção dos clientes, na gestão do negócio e nas demais atividades que serão realizadas pela unidade sob seu comando.

Microfranquia não significa microtrabalho por parte do franqueado e nem microsuporte por parte da franqueadora. Portanto, mãos à obra e sucesso!

Crédito: Lyana Bittencourt (http://exame.abril.com.br/pme/noticias/vale-a-pena-entrar-numa-microfranquia)

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